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Mostrando postagens de 2018

NOSSA HORTA COMUNITÁRIA: Por quê? Para quê? Como? Para quem?

É com imensa satisfação que o Projeto da Horta Comunitária da FSP-USP e o Grupo de Pequisa de Promoção da Saúde e Segurança Alimentar e Nutricional divulgam e disponibilizam o e-book (livro) da horta.  O material relata a história da horta dos últimos cincos anos, desde sua concepção em 2013, na intenção de divulgar essa iniciativa para a comunidade da Universidade de São Paulo e outras instituições. Para acessar o e-book, há dois links disponíveis abaixo. O primeiro é uma ve rsão digitalizada do material e o segundo dá acesso ao pdf do arquivo. Boa leitura a todos! Editora Eletrônica da FSP/USP -  http://colecoes.sibi.usp.br/fsp/items/show/3361 Portal de Livros Abertos da USP -  http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/…/280

Montagem de novo canteiro

Na última quinta-feira (08/11), com a participação de voluntários e da equipe do Grupo de Pesquisa de Promoção da Saúde e Segurança Alimentar e Nutricional, ocorreu o planejamento e execução da montagem de um novo canteiro na Horta FSP-USP. O novo espaço, montado em frente a creche da faculdade, foi cultivado com diversas espécies de plantas, algumas inéditas e algumas já cultivadas, tais quais: espinafre, manjericão roxo, tagete, confrei, erva doce, begonia de jardim, tomilho, menta, pimenta malagueta, levante, arruda e alecrim. Venha nos conhecer, plantar e colher! Te aguardamos!

Dia Mundial da Alimentação na Horta FSP-USP

Na última 3a-feira (16/10), a Horta Comunitária da Faculdade de Saúde Pública da USP, promoveu uma atividade em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação.  Com apoio da  @hortadafmusp , que doou mudas, fizemos novos canteiros com novas PANCS (Plantas Alimentícias Não Convencionais), como Orelha-de-Macaco, Celosia e Mitsubá. Além disso, houve degustação de PANCs, como foi o caso do chá de peixinho e das flores de capuchinha e folhas de menta e de hortelã, servidas como aperitivos aos participantes.  Ao final da atividade, a Horta realizou o sorteio de 5 mudas do Viveiro, sendo 2 de abobrinha e 3 de beterraba. Venha plantar e colher conosco! Te aguardamos! 🌿🌾🌱

Últimos Acontecimentos (Agosto e Setembro)

Durante o mês de setembro, a Horta Comunitária da Faculdade de Saúde Pública passou por mudanças. Em associação com voluntários e o instrutor sobre permacultura Bruno Helvécio, a equipe da Horta fez o remanejamento de alguns canteiros, a fim de aproximá-los dos canteiros principais. Também, foi montado um viveiro, cujo objetivo é produzir mudas para abastecer a horta ao longo do tempo e uma nova composteira, com fezes de animais (cavalos e vacas) e palha. As novas culturas que a Horta está cultivando são: Tomate Carolina, Milho Roxo, Manjericão, Salsa, Almeirão, Agrião, Alface, Couve, Tagete, Pimenta, Beterraba, Abobrinha e Rúcula. Além disso, foram dispostos novos canteiros em comemoração ao Dia do Nutricionista, em 31/08/2018. Os novos canteiros foram montados próximos aos canteiros principais, e estão repletos de PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais) com plaquinhas para identificação e um banner com dicas sobre as plantas, dentre as PANCs, temos: Peixinho, Azedinha, Ora-Pr

PANCs no Dia do Nutricionista

Convidamos a todos para nossa programação do dia 31: Plantio de PANCs na horta e Oficina Culinária com PANCS. Inscrição para oficina em:  https://goo.gl/forms/ 06NkGrt2r6h6DDU93

Permacultura

Você provavelmente já ouviu falar no termo permacultura .  Mas sabe ao certo do que se trata? De acordo com  David Holmgren, criador do termo juntamente com Bill Mollison: " Uma definição mais atual da permacultura é  a de paisagens conscientemente planejadas que imitam os padrões e as relações encontrados na natureza, enquanto produzem uma abundância de alimento, fibra e energia para prover as necessidades locais”. As pessoas, suas construções e os modos como elas se organizam são centrais para a permacultura, não sendo a concepção de permacultura como agricultura permanente, mas sim de cultura permanente (sustentável).  A permacultura não é em si a paisagem, nem mesmo as habilidades de cultivo orgânico, a agricultura sustentável, as edificações energeticamente conscientes ou o desenvolvimento de ecovilas. Mas pode ser usada para planejar, estabelecer, manejar e aperfeiçoar esses e todos os demais esforços empreendidos por indivíduos, famílias e comunidades rumo a um futuro

Inscrição para "Hortas Urbanas e Agroecologia"

Preencha o seguinte formulário: https://docs.google.com/forms/d/1GcdKZ0XogbqSlMPNah4fJVSn9G8vwPPPNn46sTtrWg8/edit

Como foi o último mutirão do semestre

Hoje ocorreu o último mutirão do semestre. A horta estava em concordância com o inverno que se inicia: seca pela escassez de chuvas. Retiramos o mato inominável dos canteiros, lamentamos a partida de algumas plantas (poejo, cavalinha, hortelã), abastecemos as demais com regas generosas, plantamos manjericão e colhemos cúrcuma¹. Muita cúrcuma.  Um mutirão é uma oportunidade de desenvolver interações sociais  através de ações  educativas e participativas promotoras da saúde das coletividades e  que envolvem  sustentabilidade ambiental e alimentação.  Parece acadêmico demais, não? Garantimos, no entanto, que é bem prático e ideal para "pôr a mão na terra". Para os que se interessaram pelos próximos mutirões (que acontecem de dois em dois meses): A horta localiza-se nas proximidades do Restaurante Universitário e da Creche, contando com três minhocários, algumas jardineiras e quatro canteiros agroecológicos enriquecidos pela diversidade dos cultivar

Último mutirão do semestre

Venha plantar e colher! A Horta FSP convida a todos para um período de cuidado, plantio ou colheita na horta comunitária da faculdade. O evento é livre e aberto a todos os interessados em hortas urbanas, sustentabilidade e conexão com a natureza.

Bactérias antidepressivas no solo: mexer na terra traz paz

"Poder terapêutico da terra"; "benefícios da conexão com a natureza"; "leveza do ar limpo e verde" - são todos emblemas que revitalizam certo estado de paz após o contato com a natureza e cuidado com a terra. Associações como essa têm como consequência o positivo crescimentos de propostas como o cultivo de hortas em hos pitais,  unidades psiquiátricas , lares para idosos, espaços comuns. Em contrapartida, o estilo de vida tipicamente urbano dá-se como estressante devido a fatores distintos: trânsito, longa jornada de trabalho, superpopul ação,  poluição sonora e de luzes, ambientes mais fechados.  C ientificamente  propõem-se ativos seres vivos causadores da agradável sensação após o contato com a terra: chamam-se  Mycobacterium vaccae . Foto retirada de: http://www.residenciaprimaveras.com.br/fotos/horta-terapeutica Mycobacterium vaccae são   bactérias específicas do solo que estudos apontam poder aliviar s intomas comportamentais do estresse

Recomendação: Comer é PANC

A Horta FSP recomenda esta série de eventos, organizada pelo SESC Pompeia, em que "c hefs de cozinha, nutricionistas, agrônomos, produtores e pesquisadores são convidados para falar sobre Plantas Alimentícias Não Convencionais e suas formas de preparo. debatendo sobre a introdução dessas plantas no cardápio diário, contribuindo para uma alimentação mais sustentável e equilibrada". A programação é quinzenal, até o mês de novembro.

Cenoura

" A cenoura, espécie Daucus carota L., é da família Apiaceae. À família da cenoura pertencem a salsinha, aipo, coentro, erva-doce e nabo. É originária de áreas temperadas da Ásia Central (Índia, Afeganistão e Rússia) e sua cultura remonta há mais de dois mil anos. A colonização portuguesa trouxe a cenoura para o Brasil, mas sua difusão, principalmente no sul e sudeste, só ocorreu depois da imigração de asiáticos e outros europeus. A cenoura destaca-se das outras hortaliças pela grande quantidade de vitamina A que possui, nutriente muito importante para a visão, na prevenção da cegueira noturna e xeroftalmia e no crescimento saudável das crianças. Ela é muito rica em outras vitaminas como B1 e B2, C e K e em sais minerais (Potássio, Ferro, Cobre e Manganês). As fibras, importantes para o funcionamento do intestino e a pectina capaz de baixar a taxa de colesterol do organismo são abundantes na cenoura e constituem mais uma razão para o seu uso na alimentação diária. O baixo consumo

Quebra-pedra (pedras dos rins?!)

Conhecido popularmente como quebra-pedra , erva-pombinha , quebra-pedra verdadeiro , quebra-pedra-roxo , o  Phyllanthus niruri , pertencente à família Phyllanthaceae tem suas folhas usadas como diuréticas, em afecções do fígado, icterícia, cólicas renais, moléstias da bexiga, retenção urinária e como auxiliar na eliminação de ácido úrico. As raízes são também utilizadas em afecções hepáticas com icterícia e os frutos, as sementes e as folhas em diabetes, para dor nos rins, bexiga, dificuldades em urinar, pedra nos rins e como diurético.  Apresenta ação antibacteriana ( Staphylococcus ), antiespasmódica, anticancerígena,  antihepatotóxica e antioxidante. Aponta-se que a utilização de  Phyllanthus niruri  promove um relaxamento dos ureteres que, aliado a uma ação analgésica, facilita a descida de cálculos renais. Haveria um aumento, portanto, da filtração glomerular da excreção de ácido úrico. Justifica-se, assim, o uso popular para pedra nos rins. O extrato de Phyllanthus niruri tamb

Baunilha+Coco=Macassá

O macassá é cultivado no Brasil como planta medicinal contra doenças de pele, olhos e ouvidos.  É de origem africana, u sado em rituais praticados por religiões afro-brasileiras; como aromatizador de sopas e substituto de sabonete e, na perfumaria, seu óleo essencial   de perfume doce é extraído.¹ A descrição desse perfume doce é ampla: alguns associam ao coco, outros à baunilha e, outros, ainda, à mistura dos dois.² Pode-se considerar o macassá uma PANC (Planta Alimentícia não Convencional), termo que se  refere a todas as plantas que possuem uma ou mais partes comestíveis, sendo elas espontâneas ou cultivadas, nativas ou exóticas que não estão incluídas em nosso cardápio cotidiano.³ Utiliza-se macassá como substituto da baunilha, na aromatização de leites e no preparo de extrato vegetal, por exemplo. Segue uma receita de arroz doce com macassá:⁴ Arroz doce com macassá fonte da imagem:  https://viveirosabordefazenda.wordpress.com/2016/03/03/o-perfumado-macassa/. A

Pode falar "inhame", mas saiba que quase sempre é taro

Temos inhame plantado na Horta! Inhame é um alimento pouco consumido entre nós - fato lamentável, uma vez que é muito mais nutritivo do que a batata inglesa. O inhame é rico em carboidratos (amido) e minerais (zinco, cálcio, ferro e fósforo), além de Vitamina B e outros vários componentes que servem de matéria-prima para fármacos. ¹ Sobre a nomeação do inhame e suas comuns associações com o cará, Neide Rigo conta uma história explicativa:  " Há uma confusão enorme em relação aos nomes [inhame e cará] que começou com Pero Vaz de Caminha chamando nossa mandioca de inhame. Depois, os lusitanos resolveram que o cará, já conhecido pelos tupiniquins como Ka’rá, este sim era o inhame que conheciam das outras colônias. A confusão com a mandioca foi desfeita, mas entre carás, inhames e taiobas ninguém se entende até hoje ...   O  cará, raiz bojuda, marrom, de polpa branca e granulada, do gênero   Dioscorea , é chamado de inhame no Norte e Nordeste do Brasil. No restante do