Hortas comunitárias melhoram qualidade da alimentação nos centros urbanos
Eliminar terrenos baldios em áreas urbanas – que muitas vezes são utilizados como depósitos de entulho e se transformam em focos de doenças como a dengue –, produzir hortaliças para o consumo de escolas e famílias de baixa renda, melhorar a qualidade da alimentação destas pessoas com redução de gastos e ocupar cidadãos desempregados que moram nos centros urbanos. Estas são as vantagens da implantação de hortas comunitárias na cidade.
Uma horta cuidada por uma única família é chamada horta doméstica. A diferença da horta comunitária é que esta é mantida por um grupo de pessoas da mesma comunidade. Este modelo de cultivo de verduras e legumes, também conhecido como horta coletiva, tem ajudado no combate à fome e na ocupação das pessoas, por meio do exercício da cidadania.
Em geral, as hortas comunitárias são instaladas em lotes vagos e sua produção abastece famílias que moram perto destes terrenos. São cultivados alface, tomate, rúcula, couve, espinafre, repolho, alho, rabanete, beterraba e cenoura, entre outras verduras e legumes. Na maioria dos casos, a produção é feita a partir dos princípios de agricultura orgânica, ou seja, sem os inseticidas e fungicidas tradicionais, o que garante mais qualidade ao que é produzido.
Conhecimentos populares sobre ervas medicinais também fazem a diferença na hora de a comunidade escolher o que vai plantar. Em algumas hortas são incluídos itens como a sálvia, por exemplo, que é uma planta usada para baixar a febre, ou o boldo, utilizado no combate a problemas no fígado.
Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/comunidade/gd191004.htm
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